Se o sistema numérico de base cinco tem relação direta com o número de dedos de uma mão e o sistema decimal ao número de dedos de ambas mãos, é de se esperar que exista um sistema que considere, além das mãos, os pés para se designar um sistema de numeração.
De fato, o sistema de numeração de base vinte considera o número de dedos das mãos e dos pés somados.
Os MAIAS utilizavam o sistema de numeração vigesimal, de base vinte.
Provavelmente a origem desse sistema é a soma dos dedos das mãos e dos pés, que é vinte. É interessante observar que os maias utilizavam, entre os símbolos que representavam os números, um símbolo equivalente ao nosso zero, ou seja, que representava o vazio.
Os maias utilizavam um ponto para representar o número um e um traço para representar o número cinco. Podia-se repetir o ponto até quatro vezes e o traço até três vezes. Portanto, até o número dezenove o sistema é de base cinco. Porém, a partir daí, os símbolos se repetem e tomam a configuração do sistema vigesimal.
Veja como é engenhoso o sistema numérico maia: a partir do número 20, a numeração segue um processo onde o número é dividido em duas partes uma parte de cima e uma de baixo. A parte de cima é um número que deve ser multiplicado por vinte, que é a base numérica e a parte de baixo é um número que deve ser somado ao número representado pela primeira parte do número. Pode-se dizer que essas partes são as ordens do nosso sistema de numeração decimal posicional.
Observe os exemplos:
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