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18 de nov. de 2010

PÉROLAS NA MATEMÁTICA



A seguir mostramos algumas "pérolas" enviadas por nossos usuários, que são gafes ou simplesmente brincadeiras feitas pelos alunos nas provas.

  
Pérola do x
 
 
 
Pérola da expansão
 
 
 
Pérola da raiz
 
 
 
Pérola do seno
 
Pérola do limite

+ Pérolas






A BELEZA DOS NÚMEROS









Jogo dos 15

Sam Loyd (1841-1911)


















Sam Loyd foi, juntamente com Dudeney e Lewis Carroll, um dos grandes criadores de enigmas e charadas recreativas. Ficou célebre a sua coluna sobre xadrez no New York Saturday Couriere mais tarde no New York Clipper .
Muitos enigmas criados por Sam Loyd foram reunidos por seu filho num só volume:
a Cyclopedia ( Versão online do livro Cyclopedia de Sam Loyd).
Pode visitar a página oficial de Sam Loyd
aqui.

























No fim dos anos 50 (do século passado) todas (ou quase todas...)
as crianças brincavam com o famoso jogo dos 15 de Sam Loyd.
 hoje pode-se jogar online.

15 de out. de 2010

A LÍNGUA E OS NÚMEROS

Como a evolução do sistema numérico permitiu a representação gráfica e linguística de cifras inimagináveis

Alegando ter sido mal atendido, Dalton Chiscolm entrou em outubro com uma ação na justiça norte-americana contra o Bank of America exigindo como indenização a estratosférica quantia de um septilhão de dólares, ou o equivalente ao algarismo “um” seguido de 24 zeros. Só para ter ideia, esse valor corresponde à economia de 21 bilhões de planetas Terra. A curiosa notícia nos faz pensar, no entanto, que a demanda do cliente, por absurda que seja, só é possível porque nosso sistema de numeração permite pensar e representar, tanto gráfica quanto linguisticamente, essa cifra e outras ainda maiores.
Isso nem sempre foi assim. Nossos ancestrais pré-históricos não tinham necessidade de contar nem precisavam de palavras para números, exceto um, dois, no máximo três. Essa situação permanece entre povos primitivos: o tupi tinha numerais até cinco, e o pirahã, da Amazônia, só conhece um e dois. Não por acaso, a palavra “três” é da mesma etimologia da preposição latina trans (“além”). Ou seja, originalmente os números eram um, dois e o resto.
O fato de muitas línguas não terem palavras para números além de três, quatro ou cinco se deve à diferença que existe entre o senso numérico, isto é, a capacidade de estimar a quantidade de elementos de um conjunto, e a contagem, que é a correspondência, um a um, entre objetos de dois conjuntos. Nossa capacidade estimativa não vai além de quatro ou cinco; com quantidades maiores, somos obrigados a contar.
Histórico
A necessidade de contar surgiu há 10 mil anos, com o advento da agricultura. Para cultivar o solo, era preciso contar o tempo, as estações, as fases da Lua… Além disso, era preciso controlar o rebanho para que nenhuma ovelha se perdesse ou fosse roubada. Para isso, os pastores guardavam pedrinhas dentro de um saco de couro, uma para cada ovelha. Ao final do dia, eles tinham como saber se alguma não havia retornado do pasto: bastava que houvesse mais pedras no saquinho do que ovelhas no rebanho. Tanto que “cálculo” vem do latim calculus (pedrinha).
A maioria dos antigos sistemas numéricos se baseava na primeira “calculadora” de que o homem dispôs: os dedos das mãos. Por isso, esses sistemas eram, em geral, decimais, embora houvesse sistemas de base 16, 33 e mesmo 60 (os 60 segundos do minuto, os 60 minutos da hora e os 360 graus da circunferência provêm do sistema sexagesimal dos babilônios).
Antes mesmo da invenção da escrita, línguas como o indo-europeu, 4 mil anos antes de Cristo, já retratavam nos nomes dos números a base 10. Um exemplo disso pode ser visto analisando os numerais do grego e do latim, duas línguas de origem indo-europeia. Os numerais de 1 a 10 são palavras primitivas, ao passo que as dezenas 20, 30 etc. e os valores intermediários entre elas são termos compostos ou derivados dos numerais primitivos (ver quadro abaixo).
A ETIMOLOGIA DOS NUMERAIS
NUMERAL
GREGO
LATIM
1
Heís, mía, hén
Unus, uma, unum
2
Dúo
Duo, duae
3
Treîs, tría
Tres, tria
4
Téttares
Quattuor
5
Pénte
Quinque
6
Héx
Sex
7
Heptá
Septem
8
Októ
Octo
9
Ennéa
novem
10
Déka
Decem
11
Héndeka
Undecim
12
Dódeka
Duodecim
13
Treiskaídeka
Tredecim
20
Eíkosi
Viginti
30
Triákonta
Triginta
40
Tettarákonta
Quadraginta
50
Pentékonta
Quinquaginta
100
Hekatón
Centum
200
Diakósioi
Ducenti
300
Triakósioi
Trecenti
Origem das palavras
Por exemplo, “onze” é héndeka em grego e undecim em latim, literalmente “um” mais “dez”. “Doze” (grego dódeka, latim duodecim) é “dois” mais “dez”, e assim por diante. Por isso mesmo, 22 se diz “vinte e dois” em português, isto é, “vinte” mais “dois”.
O numeral correspondente a “vinte” era eíkosi em grego clássico (eíkonti em grego arcaico) e viginti em latim. Ambos provêm do indo-europeu wei (“dois”) + dkomti ou dkmti (dual de dekm, “dez”). O grego triákonta e o latim triginta pressupõem o indo-europeu tria (“três”) + dkomta ou dkmta (plural de dekm). O grego hekatón (“cem”) resultou de hén katón, “um cento”, de onde se depreende que “cento” era katón em grego e centum em latim, ambas, palavras resultantes do indo-europeu dkmtóm, derivado de dekm. Ou seja, dez vezes dez.
Métodos distintos
O problema é que os métodos de notação numérica dos povos da Antiguidade não retratavam fielmente a base decimal e não facilitavam os cálculos. Os gregos usavam as próprias letras do alfabeto como algarismos; os romanos utilizavam os algarismos I, V, X, L, C, D e M e suas combinações, como fazemos hoje para numerar séculos, reis e papas. Como resultado, até uma ferramenta, o ábaco, teve de ser desenvolvida para permitir operações aritméticas.
Embora a língua indo-europeia já contemplasse o sistema decimal em plena pré-história, a notação posicional decimal só foi criada por volta do século 5 da era cristã, no norte da Índia, e o sistema métrico decimal, também chamado de sistema internacional, só foi adotado em 1795. Portanto, nossos antepassados passaram milênios tendo de fazer contas com ábacos quando o sistema mais prático de numeração estava diante de seus próprios olhos – ou melhor, na ponta de sua própria língua.
Fonte : http://www.aldobizzocchi.com.br/

Se são Inteiros... Pq Z ?

Os números inteiros são constituídos dos números naturais {0, 1, 2, ...} e dos seus simétricos {0, -1, -2, ...}. 

Dois números são opostos se, e somente se, sua soma é zero. Por vezes, no ensino pré-universitário, chamam-se a estes números inteiros relativos.

O conjunto de todos os inteiros é denominado por Z (Mais apropriadamente, um Z em  blackboard bold), que vem do alemão Zahlen, que significa números, algarismos.

Para que servem os números complexos?


Apesar de se provar a existência dos números complexos, eles continuam a ser estranhos para nós, pois têm menos relação com o mundo real que os outros números já nossos conhecidos. Um número imaginário não serve para medir a quantidade de água num copo nem para contar o número de dedos que temos!
No entanto, existem algumas medidas no nosso mundo onde os números imaginários são medidores perfeitos. Um campo electromagnético é um exemplo: tem uma componente eléctrica e outra magnética e por isso, é preciso um par de números reais para o descrever. Este par pode ser visto como um número complexo e encontramos, assim, uma aplicação directa na Física, para a estranha regra da multiplicação de números complexos.

Existem poucas aplicações directas dos números complexos no dia-a-dia. No entanto, há muitas aplicações indirectas.
Muitas propriedades dos números reais só se tornaram conhecidas quando estes foram vistos como parte do Conjunto dos Números Complexos.

É como tentar perceber uma sombra.
Uma sombra pertence a um mundo a duas dimensões. Portanto, só lhe é aplicável conceitos que utilizem duas dimensões.
No entanto, pensarmos no objecto de três dimensões que a provoca  poderá ajudar-nos a perceber certas propriedades do mundo a duas dimensões, apesar de não haver aplicação directa de um mundo no outro.
Da mesma forma, mesmos não existindo aplicação directa entre o mundo real e os números complexos, estes poderão ajudar-nos a compreender muita coisa do nosso mundo.
A próxima analogia ajudará a perceber melhor.

Consideremos a População A com 236 pessoas, das quais 48 são crianças e a População B com 123 crianças em 1234 pessoas.
Efectivamente, 48/236 (aprox. 0,2) é maior que 123/1234 (aprox.0,1). Portanto, a Pop. A é mais nova que a Pop. B.
Neste exemplo são usadas fracções, números não inteiros, num problema onde não têm significado físico. Não podemos medir populações com fracções; não podemos ter meia pessoa, por exemplo! Os números que têm ligação directa com esta questão são os naturais.

As fracções, neste contexto, são tão estranhas como o são os complexos na maioria das medições do mundo real.
No entanto, o seu uso servir-nos para melhor entender uma situação do mundo real.
Da mesma forma, o uso dos complexos ajuda-nos a compreender vários acontecimentos que, directamente, só se relacionam com os números reais.

Por exemplo, em Engenharia, é usual ter de se resolver equações da forma y'' + by' + cy = 0, para a função desconhecida y.
Uma forma de resolver passa por achar as raízes do polinómio, em r, r2 + br + c = 0. Mas, sucede diversas vezes não conseguirmos achar raízes reais e só encontramos complexas. O que se faz é achar todas as raízes no conjuntos dos números complexos e depois considerarmos apenas aquelas que, afinal, são reais.
No início e no fim só consideramos reais mas, pelo meio os complexos foram precisos.
Uma vez que este tipo de equações (chamadas Equações Diferenciais) surgem constantemente em problemas que representam o mundo real, por exemplo em Engenharia, podemos afirmar que os números complexos têm utilidade na nossa vida.

            Além de facilitar a resolução de equações de3o e 4o graus, estar ligado à física e à geometria dos fractais, para que realmente servem os números complexos nos dias de hoje?

             Os números complexos têm grande influência na eletrônica e na eletricidade, a análise de circuitos de corrente alternada, é feita com a ajuda dos números complexos. Grandezas como a impedância (em ohms) e a potência aparente (em volt-ampére) são exemplos de quantidades complexas.
            A impedância é o número complexo Z=R + jX., ouna forma polar Z= ‌ Z ‌ (cosΦ + j senΦ), onde j2 = -1, Φ é o ângulo (argumento) de defasagem entre a tensão aplicada e a corrente no circuito, ‌ Z ‌ é o módulo, R é a resistência e X é a resultante das reatâncias indutivas e capacitivas do circuito. Os engenheiros usam j no lugar do i para evitar confusão com o i de corrente. A potência aparente é o número complexo P = Pr + jPx, ou   P = ‌ P ‌ (cosΦ + jsenΦ ), onde j2 = -1, ‌ P ‌ é o módulo, Φ é o ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente, Pr é a potência real ou ativa ( em watts), Px é a potência reativa (em volt-ampére reativo). O valor do cosΦ (fator de potência) é importante na determinação do aproveitamento de energia que está sendo gasta.

            Os números complexos também têm sua aplicação na Aerodinâmica. Joukowski (1906), utilizando transformações geométricas, construiu uma curva fechada no plano complexo que representa o perfil de uma asa de avião (aerofólio de Joukowski) e usando o princípio de Bernoulli (1738) e a teoria das funções complexas, deduziu a fórmula F = x + yi = - ie (VkLp), que permite calcular a força do levantamento responsável pela sustentação do vôo de um avião. (http://www.ezequiassilva.hpg.ig.com.br/mat/resumo.html

Perspectiva interdisciplinar

            Há muitos anos os números complexos têm sua aplicação na física; permite representar e operar vetores no plano (http://www.ucs.br/ccet/deme/emsoares/inipes/complexos/) , a análise de circuitos de corrente alternada na eletrônica e na eletricidade

            Como o corpo dos números complexos facilitam desenhar ou modelar qualquer forma da natureza (geometria fractal)) numa tela de computador (computação gráfica), podemos dizer que estes têm sua função na engenharia e na biologia.
mais em : http://www.profezequias.net/complexo.html

                                   Prof. Valter B Dantas

A Matemática do som

O que são e para que servem os logaritmos.


Em abril tomei posse na Academia Paulista de Educação e a festa foi precedida por duas apresentações musicais. No meio de tanta emoção, até me assustei quando um jovem pianista, ao cumprimentar-me, perguntou se poderia fazer uma pergunta que há anos o intrigava.
Quando eu era menino, começou, não gostava muito de Matemática. Mas meu irmão mais velho assinava a SUPER e teimava em ler para mim os seus artigos. Em geral eu não via neles muito interesse, até que um dia ele leu uma frase que me fascinou. Era algo assim: Tocar piano é como dedilhar sobre os logaritmos'. O que o senhor quis dizer com isso?
Ele falava do texto O piano e a tábua de logaritmos, publicado em abril de 1988. Esse logaritmo que tem a ver com música é aquela coisa que eu estudei no colegial e que até hoje não sei direito do que se trata?, perguntou o pianista.
Imediatamente me lembrei das palavras de John Napier (1550-1617), o inventor dos logaritmos. Na medida das minhas possibilidades, ele disse, proponho-me a evitar as difíceis e aborrecidas operações do cálculo, cujo tédio constitui um pesadelo para muitos dos que se dedicam ao estudo da Matemática. Pierre Simon Laplace (1749-1827), astrônomo, matemático e físico francês, aplaudiria a tremenda ajuda: Com a redução do trabalho de cálculo, de vários meses para uns dias, o invento dos logaritmos parece ter duplicado a vida dos astrônomos.
Aquela coisa, portanto, que muita gente estuda e acaba sem entender é incrivelmente importante. Só para rememorar: você certamente conhece uma operação matemática chamada potenciação. Por exemplo, 53 = 125, isto é, a base 5, elevada ao expoente 3 resulta na potência 125. Ou seja, 53 = 5x5x5 = 125.
Se em uma potenciação conhecemos a base (5, no caso) e a potência (125), a operação que permite encontrar o expoente que devemos atribuir à base para obtermos a potência é o que denominamos logaritmo. Assim: log5125 = 3, pois 53 = 125. O logaritmo de 125 na base 5 é o 3, pois 3
é o expoente que temos que atribuir à base 5 para obter a potência 125.
Quando algo varia com o expoente, usamos o loga-ritmo para expressar tal variação. Sabe-se, por exemplo, que a força física envolvida em certos sons (para sermos mais precisos, a energia) é uma potência cuja base é 10. Assim, enquanto o leve rumorejar das folhas é da ordem de 101, uma conversa em voz alta é algo como 106,5 e um martelo sobre uma lâmina de aço chega a 1011.
Os ruídos industriais afetam a saúde e a produtividade dos operários e, por essa razão, estabeleceu-se um método para medi-los.
A intensidade de um som, expressa em bels, é o logaritmo decimal (na base 10) de sua intensidade física.

Assim, enquanto o rumorejar das folhas é de 1 bel, o som de um martelo sobre uma lâmina é de 11 bels. Sabe-se que um ruído superior a 8 bels é prejudicial ao organismo humano e esse limite deveria ser respeitado.
O filósofo e psicólogo alemão Gustav Theodor Fechner (1801-1887) estabeleceu a lei psicofísica que se tornou conhecida como a lei de Veber-Fechner: A sensação varia com o logaritmo da excitação. São os logaritmos invadindo o campo da Psicologia, como já invadiram a Astronomia, a Economia, a Química, a Música, a Biologia etc.
Em tempo: você certamente já ouviu falar da unidade decibel (um décimo de bel) usada para representar a intensidade dos sons. O rugido de um leão é da ordem de 8,7 bels ou 87 decibéis (ou decibels, como preferir). Assim, quando você estiver muito bravo, não ruja como um leão, senão vai estar 7 decibéis acima do tolerável.
Luiz Barco é professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo

Matemática e o crochê

 

Dois matemáticos da Universidade de Bristol, Hinke Osinga e Bernd Krauskopf, representaram as equações de Lorenz em croché. Foram necessários 25,511 pontos e oitenta e cinco horas de trabalho para completar um modelo que descreve o comportamento dinâmico de sistemas complexos – como determinados fenómenos meteorológicos, por exemplo.



A ideia surgiu há dois anos atrás, nas férias do Natal, quando Osinga, que aprendeu croché aos 7 anos de idade, estava a fazer motivos hexagonais para descontrair. Krauskopf perguntou-lhe porque não usava o croché para fazer alguma coisa útil. Foi, assim, tomando forma uma estrutura representativa das equações de Lorenz, suportada por fio de metal.
“Imagine-se uma folha a boiar num rio turbulento e a forma como se desloca, ora para a esquerda, ora para a direita, quando se aproxima de uma rocha, algures na corrente do rio. Aquelas folhas que ficam presas na rocha seguiram, provavelmente, um caminho único. Cada ponto neste padrão em croché representa uma folha presa numa rocha”, declara Osinga. Fonte:
http://pontosdaana.blogspot.com/2008/09/matemtica-e-croch.html

Declaração de Amor

Esta é uma curiosidade matemática:
Como fazer uma declaração de amor resolvendo uma equação?

Você pode apresentar apenas a equação sem resolver. Mas para sua maior tranqüilidade você encontra aqui a equação já resolvida...

O Professor está sempre errado

http://lucytheblog.files.wordpress.com/2008/03/bestteacher.jpg

O material escolar mais barato
que existe na praça é o professor!
 
Se é jovem, não tem experiência.
Se é velho, está superado.
Quando não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Quando fala em voz alta, vive gritando.
Se fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
 
É... O professor está sempre errado, mas, 
se Vc conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

Oração Matemática

 

[oracao.jpg]


Mestre Matemático que estais na sala,

Santificada seja a Vossa prova,

Seja de Álgebra ou de Geometria.

O zero de cada dia não nos dai hoje,

Perdoai as nossas bagunças,

Assim como perdoamos os Vossos Teoremas.

Não nos deixeis cair em recuperação,

Mas nos livrai da reprovação,

Amém

Texto Matemático


UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45
8R1NC4ND0 N4 4R314.
3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35,
P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310
UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3
35PUM4.
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0
CH0R0, M45 C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3
C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.
C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40:
G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415
C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70
73MP0 P4R4 C0N57RU1R.
M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M
P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!!
S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 0 C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314.

1, en, unus, eins, one...

Palavras que representam números em algumas línguas indo-européias:

 
Grego arcaicoLatimAlemãoInglês Francês Russo
1
en
unus
eins
one
un
odyn
2
duo
duo
zwei
two
deux
dva
3
tri
tres
drei
three
trois
tri
4
tetra
quatuor
vier
four
quatre
chetyre
5
pente
 quinque 
fünf
five
cinq
piat
6
hex
sex
sechs
six
six
chest
7
hepta
septem
sieben
seven
sept
sem
8
octo
octo
acht
eight
huit
vosem
9
ennea
novem
neun
nine
neuf
deviat
10
deca
decem
zehn
ten
dix
desiat
100
 hecaton 
centum
hundert
hundred
cent
sto
 1000 
xilia
mille
 tausend 
 thousand 
mille
 tysiatsa 

Preocupação e estudos

Preocupação deixa matemática mais difícil

Cientistas comprovam que a ansiedade faz mesmo os melhores matemáticos errarem.
Nosso cérebro tem limites: ou ele se preocupa, ou resolve o problema.


Foto: Patrícia Kappen, do G1, no Rio
Ficar nervoso não adianta nada.

Seu desempenho em matemática no vestibular não foi dos melhores? Não se culpe. Cientistas americanos acabam de comprovar que a ansiedade atrapalha bastante a capacidade de resolver problemas complexos. Nosso cérebro tem limites. Ou ele se preocupa, ou ele soluciona. Os dois, não dá.
 
De acordo com o psicólogo Mark Ashcroft, da Universidade de Nevada, o cérebro humano tem uma capacidade de processamento de tarefas finita, e resolver um problema matemático difícil exige muito dessa capacidade. Se o cérebro tiver que ficar se preocupando não sobra processamento suficiente para o trabalho.
 
“A ansiedade sobre a matemática ocupa a memória de trabalho de uma pessoa”, disse Ashcroft durante a reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em São Francisco, nos EUA.
 
Por isso, Ashcroft defende que é preciso rever o que se exige de candidatos na hora de um processo seletivo. Mesmo os melhores alunos de matemática podem tropeçar na hora de brigar por uma vaga em uma boa faculdade, por exemplo. “Talvez não seja sábio depender apenas das notas para prever quem terá mais sucesso,” diz ele.

Jogo dos 15



Sam Loyd (1841-1911)
  

Sam Loyd foi, juntamente com Dudeney e Lewis Carroll, um dos grandes criadores de enigmas e charadas recreativas. 
Ficou célebre a sua coluna sobre xadrez no New York Saturday Couriere mais tarde no New York Clipper

Muitos enigmas criados por Sam Loyd foram reunidos por seu filho num só volume:



Pode visitar a página oficial de Sam Loyd aqui.





No fim dos anos 50 (do século passado) todas (ou quase todas...)
as crianças brincavam com o famoso jogo dos 15 de Sam Loyd.
 hoje pode-se jogar online.

Fonte de inspiração


A SPAL, empresa portuguesa de porcelana, lançou em Fevereiro de 2009, na Feira do Ambiente, em Frankfurt, uma nova linha de louça de mesa desenhada por Alda Tomás. Diz Alda Tomás:
" A colecção All Together é um lição de Matemática! Na sua base conceptual está o desenvolvimento de tesselations ou tilings - figuras geométricas que possibilitam que uma superfície plana seja coberta pela repetição de uma mesma figura, sem se sobreporem e sem deixarem espaços vazios entre eles.
Esta linha, composta de cinco peças diferentes, traz infinitas possibilidades para a mesa, sobrepõe à disposição clássica a funcionalidade."
A Matemática não deixa de me surpreender - está em tudo que é belo.

Magia Matemática ?

Adivinhar um número




Pede-se a uma pessoa que pense num número natural menor ou igual a 60. 
Em seguida pede-se que indique a cor das cartas onde esse número aparece. 
Adicionando-se o menor número de cada uma das cartas indicadas (ou seja, o número indicado no canto superior esquerdo) descobre-se o número pensado 

Por exemplo: se pensou no 38 ele parece nas seguintes cartas.

vermelha (2); 
azul escuro (4);
roxo(32).

Assim 2+4+32=38.

Magia Matemática ?

Base 2

Vamos recordar o que já aprenderam sobre a base 2
(utilizada em Informática por só utilizar dois símbolos
( 0 - falso, desligado e 1 - verdadeiro, ligado)).
Como transformar um número na base 10 num número na base 2?
O método que se utiliza no Básico é o da divisão sucessiva por 2.

Outra forma é a da decomposição do número em potências de base 2:

Pavimentações

A Tabuada de Pitágora

 Pitágoras, filósofo e matemático grego, século VI antes de Cristo, inventou a tabela abaixo, na qual é possível efetuar todas as operações de multiplicação existentes na velha tabuada. E tudo em um único lugar.


              

Para se calcular, por meio desta tabela, o produto de dois números, 5 x 9 por exemplo, basta localizar o multiplicando (5) na primeira linha e o multiplicador (9) na primeira coluna. O resultado do produto está no encontro da linha com a coluna.

Observe que alguns conceitos adicionais podem ser explorados a partir daqui:

O de uma composição tabular (matriz) - para o uso no ensino médio; 
Mostrar que em uma multiplicação a ordem dos fatores não altera o resultado, fazendo a operação 9 x 5 diretamente na tabela; 
Obter resultados de divisões exatas, claro dentro deste universo. Por exemplo: 36:9. 
A tabuada de Pitágoras, é óbvio, deve ser utilizada dentro dos mesmos princípios didáticos e curriculares da tabuada tradicional, ou seja, após as devidas explicações do que seja uma multiplicação e uma divisão. No entanto, acredito que o uso da tabuada de Pitagóras tornaria, pelo menos, o aprendizado mais divertido.

A composição da tabela é bem simples: na coluna um encontram-se “os resultados da tabuada do 1″, na dois “os resultados da tabuada do 2″, e assim por diante.

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