Seguidores

2 de jan. de 2013

Professor-robô



Todo mundo já teve um professor que parecia um robô, Aquele que dava aulas chatas com uma voz monótona e deixava todos os alunos dormindo na carteira.
Por outro lado, todos já tiveram professores amados, pessoas interessantes e criativas que inspiravam a todos. Eles podiam até nem subir na mesa e pedir que arrancássemos as introduções ruins de nossos livros, como em A Sociedade dos Poetas Mortos, mas prendiam nossa atenção de alguma forma.
Apesar de provavelmente não ganharem a simpatia dos professores, Bilge Mutlu e Dan Szafir, da Universidade de Winsconsin, criaram um professor-robô que usa técnicas de atração para ajudar a aprimorar a quantidade de informação retida pelos alunos.
“Queríamos ver como o aprendizado funcionava no mundo real”, disse Mutlu à revista New Scientist. “O que os professores humanos fazem e como podemos nos inspirar neles para criar um robô que atinja os mesmos objetivos de forma similar?”
A dupla programou um robô humanoide Wakamaru para contar uma história para estudantes e depois fez testes para ver o quanto haviam apreendido. Mutlu e Szafir usaram um sensor de eletroencefalograma de 200 dólares para monitorar o nível de aprendizagem dos estudantes. O sensor monitorou a área do cérebro responsável pela aprendizagem e pela concentração. Quando havia uma queda no nível de atenção, o sistema mandava um sinal para o robô.
Esse sinal fazia com que o robô reagisse, seja aumentando o tom de voz e fazendo gestos com os braços, seja apontando para si mesmo ou para os ouvintes. Por exemplo, durante a leitura de um conto popular japonês, o robô usou os braços para indicar a altura da montanha.
Mais dois grupos foram testados. Estes não receberam qualquer tipo de estímulo durante a leitura da história.
Como esperado, os alunos que receberam estímulos do robô absorveram mais informações da história que os ouros. Eles responderam corretamente entre 9 e 14 questões, enquanto os outros acertaram apenas 6,3 respostas.
Essa tecnologia ainda está longe de substituir professores humanos, mas poderia funcionar em uma escala menor e mais acessível – por exemplo, em aulas particulares.
A pergunta é: você confiaria a educação de seu filho a um robô?

FONTE: 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Compartilhar