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21 de mai. de 2011

Números


  • Número excessivo Número excessivo ou abundante: número cuja soma de seus divisores (excluído o próprio número) é maior do que ele mesmo (p. ex.: 12).
  • Número perfeito: número cuja soma de seus divisores (excluído o próprio número) é igual a ele mesmo (p. ex.: 6).
  • Número deficiente ou defectivo: número cuja soma de seus divisores (excluído o próprio número) é menor do ele mesmo (p. ex.: 10).
  • Número levemente imperfeito: número cuja soma de seus divisores é o próprio número menos a unidade (p. ex.: 4, 8, 16, 32, 2n).
  • Números amigáveis: são dois números cuja soma dos divisores de um resulta no outro e vice-versa. Pares amigáveis: 220 e 284, 1184 e 1210, 17296 e 18416, 9363584 e 9437056.
  • Números sociáveis: grupo de três ou mais números que formam um círculo fechado, pois a soma dos divisores do primeiro forma o segundo e assim por diante até que a soma dos divisores do último forma o primeiro (p. ex.: 12496, 14288, 15472, 14536 e 14264).
  • O número 26 é o único que existe que se encontra entre um quadrado (25 = 52) e um cubo (27 =33) (provado por Fermat).
  • O número 69 é o único que existe cujos algarismos que compõem seu quadrado (692 = 4761) e seu cubo (693 = 328509) formam todos os números entre 0 e 9 sem repetição.
  • O número de Skewes (10^10^10^34 = 10^10^10.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000) é um dos maiores números que já serviram a algum propósito em Matemática (na fórmula deGauss). O número de Graham, ainda maior, aparece em problemas de combinatória.
  • Uma pessoa levaria doze dias para contar de 1 até 1 milhão, se demorasse apenas um segundo em cada número. Para chegar a 1 bilhão, ela precisaria de 32 anos.

7 de mai. de 2011

Sistema de numeração binária.


O sistema de numeração de base dois é o sistema que emprega a menor base numérica possível para o sistema de numeração posicional .

É fácil perceber que uma base numérica menor que dois é inviável tanto do ponto de vista prático como do ponto de vista matemático. Uma base negativa é impensável, pois os números negativos sequer eram trabalhados nos tempos em que se solidificou o sistema de numeração posicional na história da matemática. Mesmo hoje, quando se tem uma noção perfeitamente compreensível dos números negativos, a idéia de se estipular uma base numérica menor que zero é descartada pelo fato de que, com isso, iria se priorizar os cálculos de números negativos e é claro que os números positivos maiores que zero são mais utilizados na prática que os números negativos, embora do ponto de vista matemático uma base numérica negativa é perfeitamente aceitável.
O zero e o um seguramente não podem ser tomados como bases numéricas. Quando temos a base dez, necessitamos de dez símbolos diferentes para representarmos os algarismos, quando temos a base cinco, cinco símbolos, a base três, três símbolos e assim por diante. Portanto, a base zero não teria símbolo algum e a base um teria somente o zero como símbolo, ou seja, é impossível estipular como base numérica o número zero ou o número um. Portanto, como a base dois é a menor base numérica do sistema de numeração posicional, é também o sistema de numeração mais simples que existe, pois somente utilizando os números 0 e 1. Este sistema de numeração binário é um dos sistemas mais antigos que se conhece provavelmente devido à sua simplicidade. Alguns povos da Austrália e da Polinésia já usavam, apesar de com certa imperfeição, esse sistema de numeração posicional de base dois.
No século XVII, esse sistema de numeração foi proposto por um grande matemático alemão chamado Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) numa época que se discutia qual era a base de numeração mais eficiente. Note que não é apenas a representação dos algarismos que é simplificada no sistema de numeração binário. As regras das operações nesse sistema são extremamente simples, veja a adição e multiplicação no sistema de numeração binária:

O sistema de numeração binário é aquele de base numérica dois. Teremos, portanto, que utilizar apenas dois dígitos diferentes para representar seus algarismos: 0 e 1, com 1 > 0.


O sistema de numeração binário tem uma desvantagem em comparação com os demais sistemas numéricos: a enorme quantidade de dígitos que temos que empregar para realizar a notação de números relativamente grandes. Como a representação binária é bastante simples, esse sistema possibilita sua utilização em códigos, relacionando letras e números. Assim:
_-0, A-1, B-2, C-3, D-4, E-5, F-6, G-7, H-8, I-9, J-10, K-1, L-12, M-13, N-14, O-15, P-16, Q-17, R-18, S-19, T-20, U-21, V-22, W-23, X-24, Y-25, Z-26.
Como 25=32, cada letra será representada por cinco dígitos.
Assim:

_-00000, A-00001, B-00010,..., Z-11010.

Este código que acabamos de colocar pode ser usado num aparelho de telegrafia. Supondo que temos dois locais unidos por cinco cabos de transmissão.Todas as letras do alfabeto podem ser transmitidas com o uso desses cinco cabos através de impulsos elétricos. Considerando que a ausência de impulso corresponde ao número zero, a existência do impulso ao número um e cada um dos cabos à um dígito do algarismo no sistema binário, pode-se converter a combinação de impulsos (um número do sistema binário) em letras do alfabeto, no local de recepção da mensagem. Esse processo é realizado com o auxílio de dois aparelhos: um transmissor capaz de converter letras em uma combinação de impulsos elétricos e um receptor capaz de realizar o processo inverso. É claro também que isso apenas é possível graças à facilidade em se converter um número no sistema binário em impulsos elétricos. Além do aparelho telegráfico, temos um outro aparelho que utiliza o sistema binário de numeração para realizar suas funções: as máquinas eletrônicas de somar, como computadores e calculadoras. Justamente por uma representação simples esse sistema é utilizado por essas máquinas que podem representar os números através não de impulsos elétricos como as telegráficas, mas através de semicondutores, porém, com o mesmo princípio de “sim” e “não” utilizado com os impulsos. Logicamente, os dados de um problema a ser resolvido por um computador são dados no sistema decimal de numeração e por isso a máquina necessita converter o número para o sistema binário. Essa tradução pode ser facilmente automatizada com a utilização de um sistema intermediário, ou seja, um sistema binário-decimal, por exemplo. Esse sistema consiste em traduzir cada dígito do número no sistema decimal para o sistema binário. Dessa forma, o número 2593 seria escrito como: 0010 0101 1001 0011.
Podemos entender como se realiza a adição em um computador que utiliza o sistema binário de numeração dessa forma: considere a o dígito de um dos números somados, b o dígito correspondente do segundo número somado, c um dígito que foi passado de uma ordem anterior (onde já foi realizada a soma) para a ordem da soma de a com b, r o dígito que deve ser escrito na ordem da soma de a com b e s o dígito que deve ser passado à ordem seguinte.
Todas as combinações (em cada coluna) de a, b, c, r, s, podem ser resumidas na tabela:


Para que o computador possa somar números escritos no sistema binário é necessário um dispositivo composto de três entradas, que correspondem aos dígitos a, b e c, e de duas saídas, que correspondem aos dígitos c e d. O número um corresponde à existência de corrente numa entrada ou numa saída e o zero corresponde à ausência de corrente. Este dispositivo é denominado somador de ordem e funciona de acordo com a tabela acima, ou seja, se não existir corrente em nenhuma das três entradas, tampouco existirá nas saídas, se existir corrente na entrada a, mas não existir nas entradas b e c, existirá corrente na saída r, mas não existirá na saída s, e assim por diante. É fácil, utilizando semicondutores, construir um dispositivo que funcione segundo esse esquema. Uma utilização bem interessante do sistema de numeração binária e dos códigos que podem ser realizados com esse tipo de sistema foi feita em 1969, quando o homem pisava na Lua pela primeira vez. Armstrong enviou uma mensagem para a Terra que depois de codificada ficou assim:


Cada bloco de oito dígitos equivale a um byte e cada dígito, a um bit.
Um byte representa uma letra, um sinal ou um número, utilizando a linguagem de computador.
A mensagem de Armstrong é traduzida assim:


“That’s one small step for a man, one giant leap for mankind.” _ Neil

Armstrong, Apollo 11
“Este é um pequeno passo para um homem, mas um gigantesco salto para a humanidade.” _ Neil Armstrong, Apollo 11
O sistema de numeração binária funciona de acordo com um dispositivo bastante curioso, que é construído com várias lâmpadas, postas lado a lado. Este dispositivo funciona da seguinte forma:


  • a seqüência das lâmpadas é o da direita para a esquerda;
  • acionar uma lâmpada é equivalente a acendê-la, se estiver apagada, ou apagá-la, caso esteja acesa;
  • quando uma lâmpada se apaga, a lâmpada imediatamente à sua esquerda se aciona;
  • apenas a primeira lâmpada é acionada manualmente.

Conhecido o funcionamento do dispositivo, vamos atribuir valores para o estado da lâmpada. Uma lâmpada acesa equivale ao número um e uma lâmpada apagada equivale ao número zero.
Iniciando o processo com todas as lâmpadas apagadas, acionamos a primeira lâmpada. Temos o primeiro número do sistema binário de numeração. O segundo acionamento nos mostra o segundo número do sistema binário, o terceiro acionamento nos mostra o terceiro número e assim sucessivamente.

Veja um esquema do dispositivo:


Temos: lâmpada acesa (1) e lâmpada apagada (0). No primeiro acionamento acendemos a primeira lâmpada, ao apagá-la no segundo acionamento, a segunda lâmpada foi acionada. No terceiro acionamento, acendemos a primeira lâmpada, e assim por diante.


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Sistema de numeração ternária

O sistema de numeração de base três não é um dos mais utilizados pelos povos no decorrer da história por não ser o mais simples, para ser  escolhido por povos que têm pouco domínio de contagem; nem o que tem a melhor referência para auxílio dos cálculos, como são os dedos das mãos. Apesar disso, esse sistema de numeração tem uma propriedade notável: é o que tem a maior capacidade numérica, que é a quantidade de números que se pode escrever com um número determinado de dígitos. Por exemplo: considerando o sistema decimal, para se escrever os números de 0 a 999, ou seja, mil números, são necessários 30 dígitos diferentes (10 para cada ordem). Em  contrapartida, com os mesmos 30 dígitos podem-se escrever 215 números, pois como para cada ordem são necessários apenas dois números, 30 dígitos permitem escrever números de até 15 ordens.
Vamos comparar agora as bases numéricas entre si e verificar que o sistema mais eficiente desse ponto de vista é o ternário. Suponhamos que temos 60 dígitos. Podemos dividir esses dígitos em trinta grupos de dois elementos e escrever números no sistema binário de até 30 ordens, ou seja, 230 números. Dividindo esses 60 dígitos em vinte grupos de três elementos, podemos escrever 320 números no sistema ternário e assim podemos fazer com outros sistemas de numeração.
Comparar a capacidade dos sistemas é comparar a quantidade de número que podemos escrever em cada sistema com os 60 dígitos, ou seja, comparar os números 230, 320, 415, 512, 610, 106, 125, 154, 203, 302 e 60 que são as bases que podem ter sua capacidade verificada facilmente com o uso de 60 dígitos.
Primeiro vamos comparar 230 e 320 :
230=(23)10=810
320=(32) 10=9 10
Portanto, 810< 9 10 e 230 < 320.
Considerando 415 = (22)15=230 temos que 320 > 415.
Analogamente, comprovam-se também com facilidade que:
415 > 512 > 610 > 106 > 125 > 154 > 203 > 302 > 60
Portanto: 320 > 230 = 415 > 512 > 610 > 106 > 125 > 154 > 203 > 302 > 60, e o sistema ternário é o de maior capacidade numérica.
Essa propriedade faz do sistema ternário um sistema numérico excelente para ser a base numérica usada em um computador. Entretanto, há um problema técnico: precisa-se usar um equipamento que tem três posições estáveis e não apenas dois como era o sistema de “existência de corrente” e “ausência de corrente” dos semicondutores.

Adição e multiplicação no sistema de numeração ternário:

O sistema de numeração ternário é aquele de base numérica três. Teremos, portanto, que utilizar três dígitos diferentes para representar seus algarismos: 0, 1 e 2.


Sistema de numeração quinária

O sistema de numeração de base cinco é evidentemente relacionado com o número de dedos da nossa mão. Assim como o sistema de numeração decimal, esse sistema de numeração também se difundiu graças à máquina de calcular primitiva (os dedos das mãos). Esse sistema teve grande difusão entre vários povos. Juntamente com o sistema de numeração de base dez, o sistema de numeração de base cinco foi o mais utilizado pelos povos primitivos da América.
Além dos povos da América, povos das Ilhas Novas Hébridas*, localizadas ao leste da Austrália, utilizavam esse sistema de numeração.


Adição e Multiplicação na base de numeração quinário:

O sistema de numeração quinário é aquele de base numérica cinco. Teremos, portanto, que utilizar cinco dígitos diferentes para representar seus algarismos: 0, 1,2, 3, 4.


(*) As Ilhas Novas Hébridas ficam localizadas no Oceano Pacífico, a leste da Austrália. O sistema de numeração utilizado pelos povos nessa região era um sistema de numeração quinária, ou seja, de base cinco.
Veja como eram os números desses povos: 1) tai, 2) lua, 3) tolu, 4) vari, 5) luna, 6) otai, 7) olua, 8) otolu, 9) ovari, 10) luna luna.
É interessante saber o significado da palavra luna, equivalente ao nosso cinco: luna significa mão e o prefixo o dos números seis, sete, oito e nove tem significado de uma mão mais alguma coisa. Portanto, otai significa uma mão mais um, por exemplo. Isso confirma a origem do sistema de numeração utilizado nas Ilhas Hébridas: o número de dedos das mãos.

Sistema de numeração de base seis

O sistema de numeração de base seis provavelmente não foi criado por povos que possuíam seis dedos nas mãos, apesar dessa hipótese não ser totalmente descartada. A hipótese mais provável é que esse sistema foi usado por povos que tinham um conhecimento muito grande da geometria, como os babilônios, os mesopotâmios ou os egípcios. Percebemos uma nítida relação do número seis com a circunferência. Podemos, com exatamente seis segmentos de reta congruentes ao raio da circunferência construir um hexágono regular inscrito nessa circunferência.


É uma relação geometricamente interessante e talvez tenha feito com que alguns povos tomassem esse número seis como um número ideal, um número perfeito.                                                                                                            Ainda sobre o número seis, agora a titulo de curiosidade, ele é considerado um número perfeito, pois possui uma propriedade muito especial. Se somados todos os seus divisores positivos distintos, exceto ele próprio obtemos exatamente o número seis.

Sistema de numeração decimal


O sistema de numeração de base dez teve sua origem nitidamente relacionada com o número de dedos de nossas mãos.

Esse sistema de numeração foi o sistema proposto por Aryabhata, o matemático árabe que difundiu o sistema de numeração posicional na Europa Ocidental por volta do século VIII. Pode-se dizer, portanto que esse sistema é o predominante hoje graças a esse árabe, que difundiu o sistema de numeração decimal entre os povos que dominaram o mundo nos séculos seguintes impondo sua cultura para os “primitivos” colonizados. Não se pode dizer que o sistema decimal seja o mais perfeito de todos, pois é uma questão realmente de condicionamento. Se Aryabhata tivesse espalhado um sistema de numeração de base cinco, por exemplo, provavelmente estaríamos utilizando o sistema de numeração quinária em nossos dias.

Adição e multiplicação no sistema de numeração decimal:

O sistema de numeração decimal é aquele de base numérica dez. Teremos, portanto, que utilizar dez dígitos diferentes para representar os algarismos: 0,1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, em ordem crescente de valor

5 de mai. de 2011

Sistema de numeração duodecimal

O sistema de numeração de base doze tem origem também intimamente ligada com relações com o corpo humano: o número das falanges dos dedos mínimo, anelar, médio e indicador. É muito fácil se verificar se um número escrito nessa base numérica é divisível por dois, três, quatro e seis pois são os divisores da base numérica e, portanto, somente é necessário se verificar se o último algarismo do número é divisível por
dois, três, quatro e seis. Além disso, para números “redondos” é simples se encontrar a metade, a terça parte, a quarta parte e a sexta parte do número.
A “dúzia”, muito utilizada no comércio em geral em nossa sociedade, é
exatamente, se contar com o sistema de numeração de base doze. Cinco dúzias e meia, nada mais são do que 5.12 + 6 = (56)12, além disso, antigamente, nos países de língua espanhola, se utilizava a gruesa, que significava doze dúzias.

Adição e multiplicação no sistema de numeração duodecimal:

O sistema de numeração duodecimal é aquele de base numérica doze. Teremos, portanto, que utilizar doze dígitos diferentes para representar seus algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A e B.








4 de mai. de 2011

Sistema de numeração vigesimal

Se o sistema numérico de base cinco tem relação direta com o número de dedos de uma mão e o sistema decimal ao número de dedos de ambas mãos, é de se esperar que exista um sistema que considere, além das mãos, os pés para se designar um sistema de numeração.
De fato, o sistema de numeração de base vinte considera o número de dedos das mãos e dos pés somados.

Os MAIAS utilizavam o sistema de numeração vigesimal, de base vinte.
Provavelmente a origem desse sistema é a soma dos dedos das mãos e dos pés, que é vinte. É interessante observar que os maias utilizavam, entre os símbolos que representavam os números, um símbolo equivalente ao nosso zero, ou seja, que representava o vazio.
Os maias utilizavam um ponto para representar o número um e um traço para representar o número cinco. Podia-se repetir o ponto até quatro vezes e o traço até três vezes. Portanto, até o número dezenove o sistema é de base cinco. Porém, a partir daí, os símbolos se repetem e tomam a configuração do sistema vigesimal.



Veja como é engenhoso o sistema numérico maia: a partir do número 20, a numeração segue um processo onde o número é dividido em duas partes uma parte de cima e uma de baixo. A parte de cima é um número que deve ser multiplicado por vinte, que é a base numérica e a parte de baixo é um número que deve ser somado ao número representado pela primeira parte do número. Pode-se dizer que essas partes são as ordens do nosso sistema de numeração decimal posicional.

Observe os exemplos:





3 de mai. de 2011

Sistema de numeração sexagesimal

Os mesopotâmios utilizavam um sistema de numeração sexagesimal, ou seja, de base sessenta. Eles representavam os números através de sua escrita cuneiforme (baseada em caracteres em forma de cunha): uma cunha na vertical representava o número um, que podia ser repetido até nove vezes e uma cunha na horizontal representava o número dez, que podia ser repetido somente até cinco vezes. Por esse sistema podia-se escrever qualquer número até cinqüenta e nove. O número sessenta, curiosamente, era representado exatamente como o número um: por uma cunha na vertical. Para se representar números a partir de sessenta, escrevia-se a cunha vertical e após um pequeno espaço, escrevia-se a quantia que faltava. O sistema de numeração de base sessenta tem uma origem mais complexa se comparada com outros sistemas de numeração. Existe a hipótese de que esse sistema começou a ser utilizado por povos que utilizavam a base dez e se juntaram com povos que utilizavam a base seis. Entretanto, a hipótese mais provável é que esse sistema tem sua origem ligada à desenvolvida ciência dos mesopotâmios o número sessenta estaria ligado ao número de dias de um ano (o ano do calendário mesopotâmio continha 360 dias). Essa hipótese também pode explicar por que os graus da circunferência são ao todo, 360. Os mesopotâmios consideravam o ano como um ciclo e como eles dividiam esse ciclo em 360 partes, também acharam por bem dividir a circunferência em 360 graus.
Observe os símbolos utilizados pelos mesopotâmios:


1 de mai. de 2011

O sistema de numeração chinês

Os chineses utilizavam um sistema de numeração bastante curioso.
Era um sistema que utilizava adição e multiplicação. Era um sistema de numeração de base dez, mas que tinha símbolos definidos para o dez, cem, mil, dez mil.
Como o sistema maia, um número era formado por duas partes: uma acima da outra.





O sistema de numeração egípcio

Os egípcios, assim como os sumérios, utilizavam um sistema de numeração que se baseava na soma de elementos.
Eles denominavam símbolos e palavras equivalentes aos números 1, 10, 100, 1000, 10000, 100000, 1000000 e assim por diante e seus números eram constituídos pela soma desses símbolos.                                                                       Por exemplo: eles representavam o número 359 por três símbolos de cem, cinco símbolos de dez e nove símbolos de um.                                                  


Veja:



O sistema de numeração grego

Os gregos utilizavam um sistema de numeração bastante semelhante ao
sistema romano, valendo-se de letras de seu alfabeto para representar os números. As letras eram escolhidas tendo-se por base o “nome” que davam aos números.


Temos então que para se formar um número nesse sistema, agrupam-se séries de símbolos que representam um número base, que pode ser um, cinco, dez etc. cada um podendo ser repetido até quatro vezes.

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