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14 de nov. de 2014

Viagem ao interior de PI



Viagem ao interior de PI com 2 147 483 000 de algarismos


Experimente

Escolha uma sequência de algarismos, um número que lhe seja familiar. Por exemplo uma data na forma DDMMAAAA, um número de telefone, o número do seu bilhete de identidade, ...

Consegue encontrar a sequência que escolheu em ?

Escreva o número no formulário do computador e dê início á sua viagem ao interior de .


O que aconteceu

A procura é feita pelo computador nos primeiros 2 147 483 000 algarismos do Pi e, aí, existe uma forte probabilidade de na sua viagem encontrar o número que escolheu, se este não tiver mais que nove algarismos.

Se encontrou, é convidado a produzir e imprimir um postal, que será o ’souvenir’ desta sua viagem. Neste postal, poderá ficar registada a posição em que o número foi encontrado, assim como o seu nome, uma expressão alusiva ao número que procurou e este valor rodeado de uma multidão de algarismos que representam a sua vizinhança no interior de .

2 comentários:

  1. Nunca tinha parado para pensar na quantidade de coisas legais e diferentes no qual a Matemática é capaz de se encaixar. Este ano aprendi coisas fantásticas e esse blog pode me ajudar a entender e exercitar muitas das coisas que aprendi, além de ter descoberto por outro lado coisas que nem imaginava que existisse. Quando estudei PI imaginava isso como uma coisa totalmente sem significado, mas depois de ler e testar o método acima percebi que, há maneiras mágicas e incríveis de estudar e entender a dimensão deste assunto. Desde já agradeço a você queridíssimo professor Emerson e lhe parabenizar pelo sucesso deste blog.


    Aluna: Laura Melo Turma:3001 (Elisiário Matta)

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  2. Sensacional,como tudo que diz respeito a matemática,faço minhas as palavras da minha colega Laura,desde já agradeço a você Emerson por fazer parte de uma importante fase de minha vida,eu gostaria também de lhe parabenizar pelo blog,vou encerrar citando uma poesia do grande poeta brasileiro Millôr Fernandes

    ' Às folhas tantas
    do livro matemático
    um Quociente apaixonou-se
    um dia
    doidamente
    por uma Incógnita.
    Olhou-a com seu olhar inumerável
    e viu-a do ápice à base
    uma figura ímpar;
    olhos rombóides, boca trapezóide,
    corpo retangular, seios esferóides.
    Fez de sua uma vida
    paralela à dela
    até que se encontraram
    no infinito.
    "Quem és tu?", indagou ele
    em ânsia radical.
    "Sou a soma do quadrado dos catetos.
    Mas pode me chamar de Hipotenusa."
    E de falarem descobriram que eram
    (o que em aritmética corresponde
    a almas irmãs)
    primos entre si.
    E assim se amaram
    ao quadrado da velocidade da luz
    numa sexta potenciação
    traçando
    ao sabor do momento
    e da paixão
    retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
    nos jardins da quarta dimensão.
    Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
    e os exegetas do Universo Finito.
    Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
    E enfim resolveram se casar
    constituir um lar,
    mais que um lar,
    um perpendicular.
    Convidaram para padrinhos
    o Poliedro e a Bissetriz.
    E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
    sonhando com uma felicidade
    integral e diferencial.
    E se casaram e tiveram uma secante e três cones
    muito engraçadinhos.
    E foram felizes
    até aquele dia
    em que tudo vira afinal
    monotonia.
    Foi então que surgiu
    O Máximo Divisor Comum
    freqüentador de círculos concêntricos,
    viciosos.
    Ofereceu-lhe, a ela,
    uma grandeza absoluta
    e reduziu-a a um denominador comum.
    Ele, Quociente, percebeu
    que com ela não formava mais um todo,
    uma unidade.
    Era o triângulo,
    tanto chamado amoroso.
    Desse problema ela era uma fração,
    a mais ordinária.
    Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
    e tudo que era espúrio passou a ser
    moralidade
    como aliás em qualquer
    sociedade. '
    Forte abraço,Pedro Mello.
    turma 3002

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