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1 de nov. de 2014

O MICRÔMETRO


O micrômetro é um submúltiplo do metro, unidade de comprimento do Sistema Internacional de Unidades. É definido como 1 milionésimo de metro (1 × 10-6 m). Equivale à milésima parte do milímetro e sua abreviatura é µm. O caractere µ é a letra grega miú. É incorreto usar isoladamente a letra grega µ para se referir ao micrometro, assim como também é incorreto o uso da palavra mícron, que foi oficialmente usada e aceita entre 1879 e 1967, ano em que foi oficialmente retirada pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas, mas, encontramos seu uso em algumas áreas.

O micrometro é utilizado para descrever a espessura ou o diâmetro de objetos microscópicos tais como micro-organismos e partículas coloidais. Também é usada para a medição de distâncias minúsculas, como por exemplo os comprimentos de onda da radiação infravermelha.

O micro é uma medida de tamanho, usada para entre outras coisas medir o tamanho dos transístores que formam um processador. 1 mícron equivale a 1 milésimo de milímetro. Quanto menores os transístores, mais complexo o chip poderá ser e mais barato será de se produzir, por unidade.

O Intel 4004, o primeiro processador da história era produzido usando uma técnica de 10 micra, em que cada transístor media o equivalente a 1/100 de milímetro. Considerando que um fio de cabelo possui apenas 1/10 de milímetro de espessura, transístores de 10 micra (micra é o plural de micron) podem parecer pequenos, mas se comparados com os atuais, eles parecem pirâmides, de tão grandes. 

O 486 já foi produzido numa técnica de 1 micron, onde cada transístor ocupa uma área 100 vezes menor. Enquanto o 4004 tinha apenas 2.000 transístores, o 486 tinha um milhão deles.

Como a velocidade de operação do transístor está diretamente relacionada a seu tamanho, o 486 é também brutalmente mais rápido. Enquanto o 4004 opera a 740 kHz, o 486 atingiu 100 MHz (nas versões fabricados pela Intel).

Mas isso não é nada se comparado aos processadores atuais. Um Core 2 Duo X6800 é fabricado numa técnica de 0.065 micron (237 vezes menores que os do 486!), possui 291 milhões de transístores e opera a 2.93 GHz.

Estão previstos processadores fabricados numa técnica de 0.045 micron em 2008 e 0.032 micron em 2010. Depois disso não se sabe até onde a tecnologia poderá evoluir, pois os fabricantes estão se aproximando dos limites da matéria. A 0.032 micron já temos transístores ocupando uma área equivalente a poucas centenas de átomos de silício.

Atualmente, muitos tem passado a utilizar o nanômetro como unidade de medida no lugar do micron, pois é mais fácil de pronunciar. Um nanômetro equivale a um milésimo de micron, de forma que em vez de dizer que o processador, x é fabricado numa técnica de 0.045 micron, você pode dizer que ele é fabricado numa técnica de 45 nanômetros.

É comum que o termo "micron" seja escrito usando acento, "mícron", assim como no caso do "transístor". Em ambos os casos, o termo original em inglês não possui acento (micron, transistor), mas é comum que eles sejam "aportuguesados" para refletir a pronúncia, daí o "mícron" e "transístor".

6 comentários:

  1. Eu achei essa postagem muito interessante, pois esta ferramenta facilita grandiosamente o trabalho de quem a usa, sem precisar ficar fazendo contas enormes e esquentando a cabeça.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. É impressionante como a descoberta de uma unidade de medida pode contribuir para vários avanços, não só na área de ciências exatas, mas também nas ciências da natureza pois devido a essa "pequena" unidade de medida pôde se quantificar microrganismos, entre outros. Além disso, o avanço tecnológico beneficiou a todos com a disponibilidade de processadores mais velozes, e não pára por aí, pois com o tempo o avanço só tende a crescer!

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  4. Percebo por meio dessa postagem a grande importância do micrometro, devido a sua alta precisão de medida que possibilita o manuseio da mesma em objetos mais delicados, nos dando uma medição bem precisa e muito eficaz.

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  5. achei interessante, pois, é um objeto que ajuda muito os cientistas em cálculos mais complexos, e também mais rápido e pratico

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  6. realmente uma ferramenta bem complexa e simples ao mesmo tempo que facilita o calculo com rapidez e praticidade ajudando não só profissionais da area matematica como pessoas comuns a resolverem seus problemas.

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