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30 de abr. de 2014

NEUROMATEMÁTICA


A neurociência, em sua situação atual, padece de um mal estranho: ela é rica em dados, mas pobre em teoria.
Em termos mais simples, os estudiosos conseguem registrar as coisas acontecendo no cérebro, mas não compreendem o que os dados significam.
Para sanar esse problema, são necessários novos modelos matemáticos que deem conta dos dados experimentais observados, ou seja, um novo campo da matemática.
Esta nova ciência do cérebro se chama neuromatemática, e é o tema de estudos da equipe do professor Antônio Galves, do Instituto de Matemática e Estatística da USP.
A empreitada, batizada de NeuroMat, conta com uma equipe composta por matemáticos de áreas diversas, além de neurocientistas, cientistas da computação e médicos da USP e de outras instituições nacionais e internacionais. "Trata-se de um centro de matemática pura, inspirado nas questões que a neurobiologia nos coloca", explica Galves.


Cérebro estatístico

Uma das perguntas que o NeuroMat tenta responder é como nosso cérebro codifica e processa estímulos externos. Ao ver uma árvore, por exemplo, é possível reconhecê-la como árvore ainda que seus galhos estejam se movendo ou que suas folhas tenham caído, indicando a capacidade de reconhecermos padrões naquilo que observamos.
Mas este processo é muito mais elaborado do que podemos imaginar em uma primeira análise.
Os cientistas suspeitam que o cérebro seja, na verdade, um exímio estatístico. "A ideia é que existe uma regularidade em nível superior do que a simples aparência e essa regularidade é uma regularidade de caráter estatístico", conta Galves.
Esse processo é chamado de seleção estatística de modelos. No exemplo da árvore, seria a capacidade do cérebro decodificar e processar informações, mesmo variáveis, que fazem com que possamos reconhecer uma árvore. "Procurar regularidades estatísticas através da seleção de modelos é uma ideia revolucionária em neurociência", afirma o matemático.

MAIS EM: Diário da Saúde

1 de abr. de 2014

PROBABILIDADES CURIOSAS



Probabilidade de ser canonizado: 1 em 20 milhões

Probabilidade de virar um astronauta: 1 em 13,2 milhões

Probabilidade de ganhar uma medalha olímpica: 1 em 662 mil

Probabilidade de se machucar com fogos de artifício: 1 em 19.556

Probabilidade de se machucar fazendo a barba: 1 em 6.585

Probabilidade de se machucar usando uma serra elétrica: 1 em 4.464

Probabilidade de se machucar cortando a grama: 1 em 3.623

Probabilidade de ser atingido pro um raio: 1 em 576.000

Probabilidade de morrer atingido por um raio: 1 em 2.320.000

Probabilidade de ter hemorróidas: 1 em 25

Probabilidade de ter um filho gênio: 1 em 250

Probabilidade de ganhar um Oscar: 1 em 11.500

Probabilidade de tirar um Royal Flush na primeira mão: 1 em 649.740

Probabilidade de um meteoro cair na sua casa: 1 em 182 trilhões 138 bilhões e 880 milhões

Probabilidade da Terra sofrer uma colisão catastrófica com um asteroide nos próximos 100 anos: 1 em 5 mil

Probabilidade de morrer nessa colisão: 1 em 20 mil

Probabilidade de ser atingido por uma peça de avião caindo: 1 em 10 milhões

Probabilidade de contrair Creutzfeldt-Jakob (Vaca Louca): 1 em 40 milhões

Conclusões:

1. É 10x mais provável que você tenha hemorróidas a você ter um filho gênio.

2. Contrair a vaca louca é 2x mais "difícil" que virar santo, e é 4x mais improvável que ser atingido por uma peça de avião.

3. É mais provável que você seja atingido por um raio a conseguir um Royal Flush antes de trocar as cartas.

4. É mais provável que você vire um astronauta a você ganhar uma medalha olímpica com hemorróidas.



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