Sentimento e lógica não ficam de lados tão opostos quanto se imagina. Pelo menos é o que pensam dois pesquisadores norte-americanos que desenvolveram um modelo matemático para analisar o risco de fracasso de um relacionamento.
A técnica, elaborada pelo psicólogo John Gottman e pelo matemático James Murray, ambos da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, já foi testada em mais de 600 casais ao longo de 20 anos. De acordo com os cientistas, em 94% dos casos foi possível prever o divórcio dos casais com cinco anos de antecedência.
Para elaborar o modelo, Gottman e Murray utilizaram como matéria-prima registros em vídeo de centenas de discussões entre casais.
O resultado foi quantificado sob uma fórmula entre interações positivas e negativas. Os cientistas atribuíam um ponto por interação positiva e retiravam um ponto por interação negativa. Além disso, analisavam as expressões faciais e as pulsações cardíacas das pessoas.
De acordo com os pesquisadores, todos os casais com proporção inferior a cinco pontos positivos contra um negativo estão ameaçados. "A fórmula mágica é cinco pontos positivos contra um negativo", explicaram os especialistas.
Segundo Gottman, as pessoas mais adaptadas ao casamento, quando falam de coisas importantes, podem até discordar, mas também trocam carinhos e gracejos, o que representa sinal de afeto e da existência de relações emocionais.
"Muitas pessoas não conseguem estabelecer essa ligação ou criar um certo sentido de humor", diz o psicólogo.
O especialista ressalta a importância das expressões faciais, como a expressão de desprezo, considerada por ele "o ácido sulfúrico do amor".
Também o ritmo cardíaco é importante em uma discussão conjugal. "Acima de 100 pulsações por minuto, o organismo começa a produzir adrenalina, o que torna uma pessoa menos receptiva aos argumentos da outra", explicou Gottman.
O trabalho foi apresentado no congresso anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência.
A técnica, elaborada pelo psicólogo John Gottman e pelo matemático James Murray, ambos da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, já foi testada em mais de 600 casais ao longo de 20 anos. De acordo com os cientistas, em 94% dos casos foi possível prever o divórcio dos casais com cinco anos de antecedência.
Para elaborar o modelo, Gottman e Murray utilizaram como matéria-prima registros em vídeo de centenas de discussões entre casais.
O resultado foi quantificado sob uma fórmula entre interações positivas e negativas. Os cientistas atribuíam um ponto por interação positiva e retiravam um ponto por interação negativa. Além disso, analisavam as expressões faciais e as pulsações cardíacas das pessoas.
De acordo com os pesquisadores, todos os casais com proporção inferior a cinco pontos positivos contra um negativo estão ameaçados. "A fórmula mágica é cinco pontos positivos contra um negativo", explicaram os especialistas.
Segundo Gottman, as pessoas mais adaptadas ao casamento, quando falam de coisas importantes, podem até discordar, mas também trocam carinhos e gracejos, o que representa sinal de afeto e da existência de relações emocionais.
"Muitas pessoas não conseguem estabelecer essa ligação ou criar um certo sentido de humor", diz o psicólogo.
O especialista ressalta a importância das expressões faciais, como a expressão de desprezo, considerada por ele "o ácido sulfúrico do amor".
Também o ritmo cardíaco é importante em uma discussão conjugal. "Acima de 100 pulsações por minuto, o organismo começa a produzir adrenalina, o que torna uma pessoa menos receptiva aos argumentos da outra", explicou Gottman.
O trabalho foi apresentado no congresso anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência.